Centro de Dharma da Paz
O Centro
O Centro de Dharma da Paz Shi De Tchö Tsog é uma associação religiosa sem fins lucrativos, fundada em 1988 pelo mestre budista tibetano S. E. Lama Gangchen Tulku Rinpoche, dedicada ao estudo da filosofia, à prática do budismo tibetano e ao desenvolvimento da Cultura da Paz para todos os seres e todo o meio ambiente.
Em 30 anos de existência, baseada nos princípios dos ensinamentos de Buddha Shakyamuni, a instituição mobiliza, sensibiliza e inspira pessoas no seu aprimoramento espiritual, no caminho do encontro da felicidade mais plena e duradoura, da paz interior, da harmonia, do amor e da compaixão, da cura física e mental.
O Centro de Dharma tem a direção espiritual do Venerável Lama Michel Rinpoche.
O trabalho realizado no Centro de Dharma da Paz é dedicado para a paz interna e a paz no mundo.
Diretoria
Diretoria Filosófica
Fernanda Leal Machado Christophe e Ana Lídia Marcondes Cupertino
Diretoria Administrativa
Ana Paula Chaves
Diretoria Financeira
Ana Paula Martins Medeiros
Diretoria de Comunicação
Mariana Moralles Rizzo
Conselho Deliberativo
Bartolomeo Gelpi
Iuri Ruiz
Lucilene Alves da Silva
Paula Ramos
Samuel Friedman
Vera Lucia Pereira Abrão
Conselho Fiscal
Nayra da Rocha Palhano de Jesus
Naya Retondini Carlos
Jorge Gonçalves dos Santos
Stupa da Vitória de Longa Vida
Námguial Stupa, a primeira stupa de budismo tibetano da cidade de São Paulo
རྣམ་རྒྱལ་མཆོད་རྟེན་།།
Em 2014, a Sangha, patrocinadores e amigos do Centro de Dharma construíram uma stupa: a Námguial Stupa, ou Stupa da Vitória de Longa Vida. Trata-se da primeira stupa de budismo tibetano da cidade de São Paulo. É um local de meditação, contemplação e prática espiritual.
Stupas são monumentos sagrados que simbolizam a mente desperta e o caminho para a realização desse despertar. Representam o corpo, a palavra e a mente de Buddha e cada componente de sua estrutura nos remete ao caminho para a iluminação. Também expressam a interação entre os cinco elementos – terra, água, fogo, vento e espaço -, além de outros aspectos da filosofia budista tibetana. A palavra tibetana para stupa é chorten, que significa “receptáculo de oferenda”.
A construção de uma stupa é uma ação meritória que gera inúmeros benefícios, tanto para quem a constrói como para quem a vê, a toca ou apenas se lembra dela. Também influencia positivamente o ambiente em que é construída, não só sua vizinhança, mas toda a cidade onde está localizada. Gera energias positivas e apazigua as negativas; pacifica conflitos; cura o meio ambiente; encoraja a harmonia e a liberdade para todos os seres – por isso é chamada de shanti stupa, que significa “monumento da paz”; e é um lugar auspicioso para se depositar as cinzas dos mortos.
A Námguial Stupa foi idealizada por Lama Michel Rinpoche, que, em maio de 2014, orientou e acompanhou cada etapa de sua construção. Num primeiro momento, foram feitas a preparação do local e as rezas específicas. Em seguida, deu-se início à construção, realizada sempre sob a supervisão de Lama Michel para que as técnicas e os ensinamentos por ele recebidos nos monastérios onde estudou fossem atendidos. Dessa forma, nossa stupa foi construída tal como tem sido feito no Tibete desde o século VIII.
Lama Michel contou que as stupas devem ser preenchidas com todos os Sutras, textos que registram os ensinamentos orais de Buddha Shakyamuni, mas que isso nem sempre é possível. A Námguial Stupa, no entanto, contém todos esses ensinamentos. Enrolá-los, encapá-los e organizá-los por tamanho e numeração, de acordo com a tradição, foi uma atividade executada pela Sangha. Durante essa tarefa, mantras específicos eram recitados e os participantes alegavam sentir-se contagiados por uma grande alegria. A Sangha também produziu artesanalmente as pétalas das flores de lótus e as cerca de 800 tsa-tsas que compõem o entorno da stupa.
Sinais favoráveis marcaram a construção da Námguial Stupa. Na área em que foi erguida, havia uma mexeriqueira que precisou ser retirada; ao fazê-lo, Lama Michel e os voluntários encontraram uma pequena stupa quebrada, réplica em miniatura da Stupa de Buddha. Mônica Guimarães, nossa amiga da Sangha e instrutora do Centro de Dharma, explica que quando uma réplica de stupa quebra, deve ser enterrada para trazer boas energias. Após o achado, Mônica se recordou de que ela mesma havia enterrado a pequena stupa quando o Centro de Dharma se mudara para a sede atual: “Enterrei exatamente no local onde uma stupa seria construída, e não é que temos pouco jardim por aqui”. Um sinal muito auspicioso! A pequena stupa foi então colocada no altar do gompa.
A inauguração oficial da Námguial Stupa aconteceu em 13 de novembro de 2014, durante a visita de Lama Gangchen Rinpoche ao Brasil. Nessa data, o dia de Hla Bad Dutchen, comemora-se o retorno de Buddha da terra dos deuses e a energia de todas as ações é multiplicada.
Para a linhagem tibetana NgalSo, as stupas têm um significado ainda mais especial, pois foi no mandala da Stupa de Borobudur (o maior monumento budista do mundo, localizado na Indonésia) que Lama Gangchen se inspirou para criar a prática de Autocura Tântrica NgalSo. Essa prática foi feita pela primeira vez em frente à Stupa de Borobudur, em 1993, e desde então tem sido acessível a todos.
O Centro de Dharma agradece a quem, direta ou indiretamente, se envolveu na construção da Námguial Stupa e convida a todos para conhecê-la, contemplá-la, meditar e se beneficiar da energia positiva ali gerada.
Como o espaço da Námguial Stupa requer manutenção, doações livres são sempre bem-vindas. Informe-se na secretaria caso deseje contribuir.
O que é meditação?
Meditação significa familiarizar-se com o positivo.
Ao meditar, aumentamos nossas qualidades e energias positivas e diminuímos as negativas.
Tchawang NgalSo Reiki
A tradição tibetana sempre enfatizou a cura através das mãos.
Buddha Shakyamuni ensinou esse sistema, conhecido como Tchawang, há 2.500 anos na Índia.
Biografias NgalSo
Conheça as biografias da linhagem NgalSo e faça parte enviando a sua.
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